Responsável
por uma das maiores revoluções culturais do século XX, “On the Road”,
traduzido por Eduardo Bueno, mantém intacta sua aura de transgressão,
lirismo e loucura.
Em abril de 1951, entorpecido por benzedrina e café, inspirado pelo jazz, Kerouac escreveu em três semanas a primeira versão do que viria a ser “On the Road”. Uma prosa espontânea, como ele mesmo chamava: uma técnica parecida com a do fluxo de consciência. Mas o manuscrito foi rejeitado por diversos editores e o livro foi publicado somente em 1957, após alterações exigidas pelos editores.
A obra-prima de Kerouac foi escrita fundindo ação, emoção, sonho, reflexão e ambiente. Nesta nova literatura, o autor procurou captar a sonoridade das ruas, das planícies e das estradas americanas para criar um livro que transformaria milhares de cabeças, influenciando definitivamente todos os movimentos de vanguarda, do be bop ao rock, o pop, os hippies, o movimento punk e tudo o mais que sacudiu a arte e o comportamento da juventude na segunda metade do século XX.
Sua adaptação para o cinema exigiu dedicação especial de José Rivera, que trabalhou com Walter Salles adaptando o livro “Diários de Motocicleta”, de Ernesto (Che) Guevara, para as telas. O resultado da transposição do filme para as telas é aguardado há 40 anos pela legião de fãs do livro pelo mundo.
SITE OFICIAL DO FILME: http://www.naestradaofilme.com.br/o-livro
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