Sem obras, Biblioteca Nacional corre risco
Problemas estruturais ameaçam acervo de instituição criada por d. João VI no Rio de Janeiro
29 de agosto de 2012 | 0h 30
Falta de ar-condicionado, fachada deteriorada, gambiarras, rachaduras em paredes e pisos. São alguns dos problemas da centenária sede da Biblioteca Nacional (BN), no centro do Rio. A série de projetos de restauração tocada pela direção não diminui a apreensão de quem trabalha em um dos únicos edifícios históricos da Cinelândia que ainda não passaram por reforma.
Por causa da deterioração, um pedaço da fachada do prédio centenário chegou a despencar na calçada movimentada.
Falta de ar-condicionado, fachada deteriorada, gambiarras, rachaduras em paredes e pisos. São alguns dos problemas da centenária sede da Biblioteca Nacional (BN), no centro do Rio. A série de projetos de restauração tocada pela direção não diminui a apreensão de quem trabalha em um dos únicos edifícios históricos da Cinelândia que ainda não passaram por reforma.
Por causa da deterioração, um pedaço da fachada do prédio centenário chegou a despencar na calçada movimentada.
"É um prédio de cem anos sem manutenção. Trabalho desde 1982 e nunca vi obra estrutural, só estética, e no início dos anos 1990", conta o chefe da Divisão de Obras Gerais, Rutonio Sant’Anna, que presidiu a associação de servidores por seis mandatos. "Estantes de metal dão choque. É tudo cheio de gambiarra, benjamim, muito perigoso. Acima de tudo, está a vida das pessoas e o patrimônio do País."
Criada há 200 anos por d. João VI com parte do acervo da família real trazido de Portugal, a instituição, muito procurada por estudantes e pesquisadores, recebe cópias de todos os jornais e livros publicados no Brasil (são 100 mil volumes por ano).
(Fonte: Estadão.com)
(Fonte: Estadão.com)
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