11/09/2012 - 05h58
'São Paulo se tornou um centro para a arte contemporânea', diz diretor da Tate
Nicholas Serota quase não chama a atenção. Usa ternos discretos, de corte justo, e caminha rápido na multidão, quase imperceptível. Fala baixo, com longas pausas, e parece avesso a flashes e holofotes, ao contrário da instituição que ele representa.
Faz 24 anos que esse britânico comanda a Tate, de Londres, o museu de arte moderna mais frequentado do mundo, com 5 milhões de visitas ao ano, um orçamento que beira os R$ 250 milhões e uma coleção de 70 mil obras.
Mesmo com a sua experiência, Serota diz que está no Brasil para "aprender".
Fechou uma parceria com a Pinacoteca do Estado, que considera um "museu modelo", e vê nas instituições brasileiras um novo senso de "confiança e estabilidade".
Depois de dedicar retrospectivas a Hélio Oiticica e Cildo Meireles, ajudando a posicionar o Brasil no contexto global, a Tate vai abrir no segundo semestre de 2013 uma mostra dedicada à artista suíço-brasileira Mira Schendel.
UM TRECHO DA ENTREVISTA NA FOLHA.COM:
Por que o sr. considera a Pinacoteca um possível modelo para a Tate?
Eu visitei a nova organização do acervo da Pinacoteca. Vi ali alguns princípios museológicos muito interessantes sendo desenvolvidos. Nos quatro cantos do prédio, além da apresentação cronológica, eles têm quatro recortes mais aprofundados. Esse é um plano que vamos implantar na Tate Britain no ano que vem. Teremos espaços mais aprofundados, explorando conceitos apresentados em cada sala, escrevendo novos ensaios sobre esses artistas. Teremos uma apresentação cronológica, mas também esses espaços mais focados em alguns assuntos, que serão tema de publicações, pesquisas, bolsas de estudo. A Pinacoteca trabalha em paralelo conosco. Podemos aprender uns com os outros.
(Fonte:
http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/1151120-sao-paulo-se-tornou-um-centro-para-a-arte-contemporaneo-diz-diretor-da-tate.shtml)
UM TRECHO DA ENTREVISTA NA FOLHA.COM:
Por que o sr. considera a Pinacoteca um possível modelo para a Tate?
Eu visitei a nova organização do acervo da Pinacoteca. Vi ali alguns princípios museológicos muito interessantes sendo desenvolvidos. Nos quatro cantos do prédio, além da apresentação cronológica, eles têm quatro recortes mais aprofundados. Esse é um plano que vamos implantar na Tate Britain no ano que vem. Teremos espaços mais aprofundados, explorando conceitos apresentados em cada sala, escrevendo novos ensaios sobre esses artistas. Teremos uma apresentação cronológica, mas também esses espaços mais focados em alguns assuntos, que serão tema de publicações, pesquisas, bolsas de estudo. A Pinacoteca trabalha em paralelo conosco. Podemos aprender uns com os outros.
(Fonte:
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